Primeira sessão ordinária da Câmara de Vereadores foi
marcada pela eleição dos membros das comissões permanentes e pelos primeiros
ataques ao governo de Aldo Gondim. A oposição, pequena numericamente, promete barulho.
Após o período de recesso e a folga carnavalesca, finalmente
os vereadores de Caetité voltaram a atuar nas suas funções legislativas na
noite do dia 6 de março de 2017. Logo de início procedeu-se à indicação dos
líderes e depois à escolha dos membros das comissões efetivas (cada uma tem
três integrantes: um presidente, o vice e um relator – ordem que seguimos
abaixo), que ficaram assim compostas, respeitando a maioria de dois terços das
hostes governistas:
Comissão de Constituição, Justiça e Redação: Nem de Dácio,
Deyvison e Cláudio Ladeia.
Comissão de Finanças, Orçamento e Contas Públicas: Mário
Rebouças, João do Povo e João do Anguá.
Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Saúde: Marcílio,
Zacarias e Dé Axé.
Comissão de Meio Ambiente e Recursos Hídricos: Moacir, Jairo
e Cura.
Houve um breve impasse pois o vereador Cura que, embora seja
oposição não integrou a coligação dos demais, declarou querer fazer parte da
Comissão de Educação; diante da iminência de ter de realizar uma votação o dilema
foi resolvido quando o líder da bancada de oposição, Julão, retirou seu nome que
foi então ocupado pelo líder da minoria.
Antes haviam sido indicados pelo prefeito o líder do governo
e também o de bancada, ficando as funções respectivamente ocupadas por Mário
Rebouças e Nem de Dácio.
O prefeito encaminhou projeto de lei que o autoriza a
celebrar convênios, e pediu a retirada de pauta de outro projeto que havia sido
encaminhado pela gestão anterior. Foi então lida a moção de pesar feita pelo
vereador Cláudio Ladeia pela morte de Rômulo Aguiar Souza, que foi subscrita
por todos os demais edis, e aprovada à unanimidade.
As indicações protocoladas foram todas elas feitas pelo
vereador Cláudio, de oposição – que foram para a construção de muro no rio que
passa atrás da rua Ambrozino José dos Santos, o escoamento de águas da rua Vereador
João Gumes e a reconstrução da ponte de ferro que liga o povoado do Juazeiro,
em Caetité, ao de São Timóteo, em Livramento; descumprindo a regra de
apresentar as indicações até a sexta-feira anterior, o vereador Álvaro também
fez de momento indicações que, com a condição de excepcionalidade, foram
aceitas pelo presidente da sessão.
O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Caetité enviou um
ofício para que os vereadores participem de protesto contra a PEC 287, de
reforma da previdência social.
Nos discursos, a oposição fez suas cobranças
Após o fim do “pequeno expediente”, foi a hora dos
vereadores usarem da tribuna. Apesar da intenção do prefeito de que a oposição
tenha uma boa relação com sua administração, o que se viu foram duras cobranças,
feitas sobretudo pelos irmãos Cláudio e Julão, e também por Cura Lemos.
Prometendo “ficar de olho” nas ações da nova gestão, os
oposicionistas criticaram valores de licitações e a área da saúde; as defesas das
acusações ficaram a cargo de Marcílio Teixeira, que lembrou a experiência da
secretária Cynthia, e de Mário Rebouças, que ressaltou as dificuldades que as
várias instâncias de governo pelo Brasil enfrentam, citando o caso do Rio de
Janeiro.
Menos tempo para os discursos
Uma questão ficou urgente, com o aumento do número de
vereadores: a redução do tempo de cada um na tribuna. A primeira sessão
ordinária terminou mais de onze horas da noite, o que é desgastante, na opinião
geral. Esta questão, porém, ficou de ser resolvida mais adiante.
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